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AMESC analisa recursos oriundos do ICMS

Na assembleia ordinária de fevereiro da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense), foram apresentados os índices de distribuição do ICMS, que servem de parâmetros para o retorno do tributo aos cofres municipais.

Segundo o coordenador do Movimento Econômico na AMESC, Ailson Piva, o ICMS é uma das principais fontes de receitas dos municípios da AMESC, e é responsável por uma receita anual na faixa de R$ 240 milhões por ano para os 15 municípios da região.

Ainda segundo Piva, o índice de retorno de ICMS, até o ano de 2023, era composto por apenas duas variáveis, ou seja, 15% da arrecadação era distribuído igualmente entre os municípios, e os outros 75% era distribuído conforme o potencial econômico de cada município.

A partir do ano de 2024, foi incluído uma terceira variável no cálculo de distribuição, a qualidade da educação. Ficando os percentuais distribuídos da seguinte forma: 15% divididos igualmente, 12% pela qualidade da educação e 73% pelo potencial econômico.

Porém, a análise feita pelo TCE/SC (Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina), responsável por acompanhar o índice do ICMS EDUCAÇÃO, demostrou que em média, o desempenho dos alunos de nossa região ficou abaixo do esperado. A análise leva em conta todos os investimentos feitos pelos municípios em melhoria das escolas, treinamento de professores e investimentos salariais, e com base nos investimentos feitos, o TCE/SC projeta a nota que deveria ser alcançada pelos alunos.
Apesar dos investimentos significativos na educação pelo poder público, os resultados esperados não se refletiram nas notas, evidenciando a necessidade de maior engajamento de professores e alunos para uma melhoria efetiva no ensino.
Com base nesses indicadores, o ICMS Educação deve causar uma perda de aproximadamente R$ 3.5 milhões em 2025 para os municípios da AMESC.