Presidente da Amesc participa da abertura do II Encontro Sobre Fenômenos Naturais em Araranguá

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Araranguá tem sido alvo frequentemente de fenômenos naturais. Castigada em 2005 com o Furação Catarina e mais recentemente com um tornado, que não resultou em morte, mas causou pânico e destruição em vários pontos, a cidade foi motivada a promover o 2º Encontro Sobre Fenômenos Naturais, Adversidades e Mudanças Climáticas da Região Sul, que teve início ontem e encerra-se hoje.

 

No primeiro dia, cerca de 600 pessoas participaram dos painéis. Num deles, Ruben Junqueira Villela, o primeiro meteorologista brasileiro a pisar na Antártida, em 1961, falou das experiências com foco no Furacão Catarina. Vulnerabilidades e impactos do clima nos recursos hídricos na zona costeira e as causas e consequências das mudanças climáticas e previsões para a região Sul também foram explanadas. Os participantes ainda puderam ouvir aqueles que presenciaram de perto a fúria da natureza.

 

De acordo com um dos organizadores, Tadeu Santos, a finalidade do evento é dar respostas à população afetada em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "A comunidade precisa mais que a previsão meteorológica. Isso é insuficiente. As teorias se divergem quando afirmam que as tragédias climáticas são impulsionadas pelo desmatamento da Amazônia ou por conta do aquecimento do oceano. Além de prevenção e adaptação aos eventos climáticos, vamos efetivar cobranças do Estado para estudos de maior intensidade", diz.

 

Painel sobre políticas públicas

 

Hoje, os trabalhos iniciaram às 9h com um painel sobre políticas públicas, que vai contar com a participação do coordenador regional da Defesa Civil, Djalma Santos Niles. O evento tem o apoio da ONG Sócios da Natureza, Amesc, Fedesc e Núcleo Amigos da Terra Brasil, do Rio Grande do Sul. Saimon Novack | Da Redação A Tribuna

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