Todo ano, em 16 de outubro, cerca de 150 países celebram o Dia Mundial da Alimentação. É uma oportunidade para os países refletirem sobre a segurança alimentar e nutricional, num momento em que, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 923 milhões de pessoas passam fome em todo o mundo.
Para a nutricionista da Amesc, Bruna Miglioranza, hoje é um dia de rever as ações e buscar contribuir para que as pessoas menos assistidas possam desfrutar de uma alimentação saudável, em especial as crianças que precisam de muita vitamina para se desenvolver e crescer de maneira sadia.
Este ano a data é dedicada ao tema: "alcançar a segurança alimentar em época de crise”. Em todos os países está acontecendo atividades relacionadas há este dia, incluindo seminários sobre o tema em questão e eventos culturais e desportivos para sensibilizar o público sobre a importância para erradicar a fome e angariar fundos para esta finalidade.
O Brasil é o 9º no ranking dos países com maior número de pessoas que passam fome, ultrapassando 14 milhões de pessoas consumindo alimentos em qualidade e quantidade insuficientes; 45% das crianças com menos de cinco anos sofrem de anemia crônica por falta de ferro na alimentação.
“É nosso papel atuar como indivíduos, comunidades e até nações para reduzir a fome, criando condições para que todos possam ter acesso seguro e saudável à alimentação”, destaca Bruna, garantindo que simples ações podem trazer resultados positivos como, por exemplo: Comprar alimentos cultivados localmente; Participar dos esforços das cooperativas para cultivar e vender mais alimentos; Plantar hortas familiares, comunitárias ou na escola e ser voluntário nas iniciativas de combate à fome, participando e desenvolvendo projetos.