Com o auditório lotado, foi realizada na tarde de quarta-feira (31), na Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá, a 3ª Conferência Regional de Políticas para as Mulheres, com a participação de representantes dos 15 Municípios da região.
O evento foi aberto pelo secretário regional de Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt e pela gerente Regional de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Dione Helena Ramos Cesa, os quais destacaram a importância da elaboração de propostas de políticas que contemplem ações coerentes com a realidade Regional, voltadas às mulheres.
Também participaram do encontro o Delegado Jair Pereira Duarte, da Delegacia da Mulher, a assistente social da AMESC, Daiane de Carvalho Teixeira, primeiras-damas, secretárias e diretoras do Bem-Estar Social dos Municípios, entidades governamentais e não-governamentais, entre outras representatividades.
A palestra, com o tema ‘Mulher e Cidadania’ foi ministrada pela Coordenadora da CEM/SC – Coordenadoria Estadual da Mulher, Selma Elias Westphal. Selma iniciou sua fala lembrando que o nosso Estado é o único da Federação que tem nome feminino e, por isso, a necessidade de um Plano Estadual que contemple as mulheres.
“Temos que averiguar nossas necessidades, o que queremos e para que viemos. A partir desta discussão regional, com representação de todos os municípios, precisamos estabelecer metas, objetivos a alcançar as ações que queremos ver implantadas, todas voltadas para as mulheres de nossas cidades. É necessária e importante a elaboração dos Planos Municipais e do Plano Estadual, estabelecendo estas diretrizes para as mulheres que hoje só existem em âmbito nacional”, disse.
Os participantes foram divididos em grupos para discussão dos eixos temáticos, conforme orientação do Conselho Nacional de Políticas Públicas para Mulheres, onde foram elencadas algumas sugestões a serem levadas para a Conferência Estadual nos dias 21 e 22 de outubro em Florianópolis.
Entre as sugestões que serão levadas pelas Delegadas eleitas na região estavam: a construção de um abrigo regional para mulheres vítimas de violência; políticas para inserção e reinserção de mulheres com mais de 40 anos no mercado de trabalho; efetivação dos serviços de atendimento proposto pelo SUS e ampliação dos recursos destinados à saúde da mulher; criação de mais creches em período integral, para auxiliar as mães trabalhadoras; qualificação profissional de acordo com a demanda de cada município; desenvolvimento de ações nas escolas com temas como igualdade de gênero, cidadania e violência contra a mulher; criação de categoria de Mulheres do Lar, para fins de Previdência; incentivar as mulheres a serem lideranças comunitárias, entre outras.
Assessoria de Imprensa – 22ª SDR