Nesta quinta-feira, 8 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Data conquistada a partir de muita luta por direitos iguais entre gêneros há séculos, a mulher a cada dia conquista mais espaço na sociedade. Na política, não é diferente. A escolha de Dilma Rousseff para a Presidência da República é a uma constatação desse feito. Porém, nas prefeituras municipais a participação das mulheres ainda é muito pequena.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) afirma que nos últimos 12 anos o número de prefeitas eleitas cresceu, mas num ritmo desacelerado. Em 2000, o país somava 328 gestores do sexo feminino. Em 2008, foram eleitas 505 por eleições diretas.
Para as eleições de 2012, a entidade espera que o número cresça. “Das 190 milhões de pessoas no Brasil, a maioria é mulher. E de 5.563 prefeitos no país, temos apenas 500 mulheres”, questiona o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski.
De acordo com a CNM, além das 505 prefeitas eleitas em 2008, outras 55 assumiram o cargo por diversos motivos até janeiro de 2012.
Ranking
Os estados que proporcionalmente mais elegeram gestores do sexo feminino nas últimas eleições foram Amapá, Sergipe Tocantins e Maranhão. “O preconceito da mulher na política está diminuindo, mas ainda existem muitas barreiras a serem quebradas”, analisa Ziulkoski.
Estados como Minas Gerais e São Paulo são os que mais somam gestores do sexo feminino em razão da grande quantidade de Municípios em cada um deles. Mas, proporcionalmente, ambos ficaram abaixo da média – de 10% do quadro político feminino. Já Roraima, estado com menos Municípios do país, não elegeu nenhuma prefeita nas últimas eleições.
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