Prefeitos participam de audiência com o Presidente da CELESC, Cleverson Siewert, visando melhorar a distribuição de energia elétrica no Extremo Sul Catarinense. O encontro acontecerá na tarde desta quinta-feira (22) às 16h30, na Sede da CELESC, em Florianópolis.
O Presidente da AMESC, Ronaldo Carlessi, afirma que o Extremo Sul Catarinense sofre com a pouca oferta de energia elétrica, que compromete inclusive o funcionamento das empresas instaladas e afasta novos investimentos na região. “Os cortes de energia são frequentes, e falta quantidade e qualidade de energia, e isso está travando o desenvolvimento da região” destaca Carlessi. Confira abaixo, os investimentos necessários:
ALIMENTADORES EM 13,8 KV
Na região de Sombrio – Um alimentador para Balneário Gaivota em 13,8KV, para melhorar o atendimento nas praias daquela região e evitar seguidos apagões.
Na região de Araranguá – Um alimentador ao longo do novo traçado da BR-101 para atendimento das empresas Alliance-One, CTA e outras que hoje não conseguem operar plenamente por falta de energia. Um alimentador para Balneário Arroio do Silva em 13,8KV, para evitar seguidos cortes de energia nos Balneários Arroio do Silva e Morro dos Conventos devido ao grande consumo durante o verão.
Na região de Jacinto Machado – Um alimentador em 13,8KV, pois hoje aquela região, grande produtora de arroz, é atendida por apenas um circuito que já está no limite e com falta de manutenção.
AS LINHAS DE 69KV
Forquilhinha, Turvo, Ermo – Linha saindo da subestação de Forquilhinha (rede básica) passando pela subestação de Turvo e chegando até a subestação de Ermo – Soares. Estes empreendimentos são de suma importância, pois possibilitaria a melhoria do atendimento de todo o extremo sul. Trata-se de um investimento essencial para o desenvolvimento e segurança energética para toda região.
Sombrio, São João do Sul – O atendimento hoje é precário, apenas uma linha em 13,8KV partindo de Sombrio. A construção da linha de 69KV (Sombrio – São João do Sul) e uma Subestação 69KV em São João do Sul possibilitaria o desenvolvimento de toda aquela área. Hoje existem problemas de carregamento elevado, baixa tensão, racionamento e pouca confiabilidade e restrições de atendimento a novos consumidores.
Assessoria de Comunicação AMESC
