Audiência debate preservação do meio ambiente em Timbé do Sul

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O projeto de implantação da Unidade de Conservação da Vida Silvestre para o Rio Pelotas e Campos de Cima da Serra foi apresentado pelos representes do Governo Federal, no início de maio (05/05/08), no Salão Paroquial de Timbé do Sul, aos sindicatos de trabalhadores rurais, ONG’s, Associações e entidades de classe e os proprietários das terras envolvidas.

Segundo os proponentes do projeto, a proposta é proteger o ambiente e assegurar condições para existência ou reprodução de espécies da flora local e da fauna residente ou migratória. O espaço de preservação será de 270 mil hectares (cerca de 36 mil campos de futebol), com abrangência em terras de 14 municípios do Rio Grande do Sul (RS) e de Santa Catarina (SC).

No encontro em Timbé do Sul, foram mais de três horas de exposições, sugestões e também discussões acaloradas, onde foram ouvidas as opiniões dos prefeitos envolvidos na questão e, em seguida, coletada a visão dos donos de terras e dos ecologistas, quanto a implantação da unidade de conservação.

A criação do refúgio faz parte de um termo de ajustamento de conduta feito em 2004 para dar continuidade, na época, ao licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, no Rio Pelotas, entre Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). O corredor ecológico é unidade de conservação que possibilita o fluxo de espécies, facilitando a dispersão e a colonização de áreas degradadas e manutenção de populações que precisam de áreas com extensão maior para a sobrevivência.

O projeto vai preservar: florestas de araucária e campos de altitude (estepes). Área: 270 mil hectares na calha do Rio Pelotas. Municípios atingidos: Bom Jesus, Cambará do Sul, São José dos Ausentes e Vacaria (Rio Grande do Sul); Bom Jardim da Serra, Capão Alto, Jacinto Machado, Lages, Lauro Müller, Morro Grande, Orleans, São Joaquim, Timbé do Sul e Treviso (Santa Catarina).

Fonte: Destaque Catarinense e Contato Internet