SAV e IFC ensinam a fazer sabão a partir de óleo de cozinha

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Duas forças agindo em prol da preservação do meio ambiente e uma melhor qualidade de vida da população sombriense. Estes são os objetivos que uniram o SAV (Sombrio Ambiente e Vida), programa de Educação Ambiental da Prefeitura de Sombrio, e o Projeto Gota, do Instituto Federal Catarinense (IFC) – campus Sombrio. As duas instituições estão incentivando a reutilização do óleo de cozinha, transformando-o em sabão líquido e evitando que seja jogado na natureza.

Na tarde desta quinta-feira, 15 de setembro, alunos do curso de Agronomia do IFC e a coordenadora do SAV, Taíse Serafim Godinho Raupp, ministraram a primeira oficina para produção de sabão líquido a partir do óleo de cozinha usado, na escola da comunidade de Campo D’Água. O convite foi feito através dos próprios alunos, direcionado às mulheres da localidade. “Além de evitar que esse óleo seja despejado na natureza, o sabão líquido pode ser utilizado nas suas próprias casas, trazendo uma economia”, afirma Taíse.

Prefeito de Sombrio, Professor Jusa, e a secretária municipal de Educação, Christhina Souza de Luca, visitaram a escola, a fim de acompanhar a ação desenvolvida pelo SAV e IFC. “Uma atividade desenvolvida pelo Instituto Federal que veio exatamente de encontro aos objetivos do SAV, então apostamos na parceria e tenho certeza que deve ter continuidade em outras escolas e até com outras ações”, acredita o prefeito.

Cerca de quinze mães participaram da oficina, onde aprenderam a técnica para a reutilização do óleo, um produto altamente poluente se descartado de forma inadequada.

Segundo a secretária de Educação, nos pontos onde foi instituída a coleta seletiva em Sombrio – escolas e CEIs, é recolhido também o óleo utilizado na preparação da merenda escolar, que é levado por uma empresa especializada e reaproveitado na produção de biodiesel. “A oficina estende esta reutilização do óleo de cozinha às casas dos alunos, conscientizando os pais para a preservação do meio onde vivem e auxiliando a melhorar a qualidade de vida em todo o município, já que esse produto não vai parar no solo ou em córregos e rios”, afirma Christhina.

De acordo com a coordenadora do SAV, a oficina em Campo D’Água foi a primeira experiência, concluída com sucesso, o que deve oportunizar que outras instituições de ensino ou associações interessadas também recebam o treinamento.