Desenvolvimento e preservação em pauta na Lagoa da Serra

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Moradores do bairro Lagoa da Serra, reuniram-se com o prefeito, Sandro Maciel, diretor geral do SAMAE, Everson Casagrande, diretor técnico do Samae, Mário Copetti, superintendente da FAMA, Paulo Simon para apresentar os anseios e pedidos da comunidade.

De acordo com o presidente da Associação de Moradores do bairro, Carlson Simon Rovaris, nos 12 anos que é morador da Lagoa da Serra, esta é a primeira vez que estão sendo ouvidos. “Nenhum prefeito veio fazer esta reunião conosco, estamos envaidecidos e agradecidos”, diz.

Rovaris iniciou a conversa explicando a importância de serem ouvidos. A principal pauta é a conservação e manutenção da lagoa. “Conhecemos a Lagoa, os problemas e soluções. Foi feito relatório com fotos e levantamento do que pode ser melhorado. Uma das ações necessárias é uma campanha de conscientização para a população. Precisamos também de placas, enfrentamos o problema hoje de a Lagoa pertencer a Araranguá e Arroio do Silva”, relata.

José Sadi Réus, morador há 68 anos do bairro, comenta que é preciso cuidado com a Lagoa. “Tem que dar atenção, porque se não, daqui 40 anos vai sobrar só pântano”.

A secretária e advogada da Associação de moradores, Soraia Lummertz, conta que a Associaão teve início em 1990 e na primeira ata, a Lagoa já era o principal assunto.

O diretor geral do Samae, Everson Casagrande deu algumas explicações sobre os problemas que envolvem a Lagoa. “Na verdade, Lagoa é um acidente geográfico que tende a acabar. Não é como um rio que é auto limpante, que corre e tem velocidade. As lagoas, em função dos vegetais, materiais sólidos, detritos, vão ficando menores. Todas as lagoas vão acabar um dia, é um fato científico. O Samae utiliza esta água e a mesma quantidade de detritos que pegamos, devolvemos”.

Ainda segundo Casagrande, de seis em seis meses o Ministério Público cobra a captação de amostra da Lagoa. “Não podemos devolver com diferença”, relata.

Para resolver os problemas do local, Casagrande garante que nos quatro anos de governo irão licenciar todas as estações de tratamento. Atualmente, o Samae é responsável pelo nível da Lagoa. “Se não o fizéssemos, ela estaria acabada”.

Fama engajada na causa

O superintendente da Fama, Paulo Simon, afirma que o órgão está comprometido em colocar as placas informativas. Também ressaltou a proibição de veículos aquáticos na lagoa. Simon também lembrou que a área de preservação é de cem metros. Qualquer área dentro da jurisdição de Araranguá precisa de autorização da Fama para mudanças.

Pedidos da comunidade e encaminhamentos

Entre os pedidos está a abertura de um leito de secagem ou algum meio de segurar os detritos do Samae. De acordo com Everson Casagrande, esta ação será feita; barragem para definir o nível mínimo. Casagrande explica que o projeto já está na FATMA; Iluminação, lixeiras e pavimentação também estão entre as principais reivindicações. Segundo o prefeito, Sandro Maciel, os pedidos serão atendidos dentro das possibilidades.

Dados: AIPM

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