Os gestores da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) estiveram reunidos em sua terceira assembleia extraordinária com o intuito de tratar o tema saúde. Ao longo dos últimos meses tem havido um trabalho para que as listas de espera em saúde sejam agilizadas, sendo que muitos atendimentos passaram a ser realizados no extremo sul catarinense, mas nem sempre na fila da regulação são priorizados os chamados para os moradores locais.
Prefeitos, secretários de saúde e profissionais do setor se reuniram na sede da associação para analisar a situação. Os atendimentos chamados de alta complexidade (como cirurgias de coluna e quadril), são de competência do estado, são cadastrados nos municípios e estão com alta demanda sem atendimento.
Conforme os gestores, desde a primeira consulta com um especialista já gera as dificuldades.
Em nome dos gestores, o presidente da AMESC, prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg Silva da Rosa, pontua que se mantém a união entre todos os elos da associação e que o objetivo é lutar para que se melhore o atendimento aos pacientes da região. “O estado tem nos ofertado uma demanda maior de serviços, o que é importante, mas necessitamos que na hora da chamada regulação, que é o encaminhamento de quem vai ser atendido, chamem primeiro nossos pacientes e que quando são chamados não nos encaminhem para outras regiões primeiro, e sim, sejam atendidos também aqui”.
A coordenadora regional de Saúde, Andresa Ribeiro, se fez presente e reforçou o olhar do governo do estado em demandar mais serviços e esforços, mas que há gargalos que ainda trazem dificuldades devido a alta demanda. Um exemplo é a ortopedia, com 1333 consultas solicitadas até o dia 19 de outubro, e com prioridade para serem atendidas na Policlínica, que abriu o total possível de atendimento, mas sendo 60 mensais.
Na próxima semana haverá uma reunião estadual, na qual será tratada a pauta.