O Colegiado de prefeitos da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) se reuniu em assembleia ordinária nesta quarta-feira (15) e a principal pauta foram os impactos e a forma de auxiliar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Muitas famílias já chegaram para se abrigar na região e muitas outras devem chegar, sendo que o extremo sul catarinense é a porta de entrada do estado vizinho.
Com a presença dos deputados Tiago Zilli e Volnei Webber, além da assessoria dos demais deputados do sul catarinense, os prefeitos dialogaram da importância de haver uma estratégia sobre a vinda de muitas pessoas com objetivo de morar na região. Já há um diagnóstico realizado de quantas famílias procuraram as prefeituras locais e o objetivo é manter esse cadastro atualizado diariamente. Sabe-se que muitas famílias também já chegaram, mas ainda não teve acionamento dos serviços públicos.
Para conseguir atender a demanda e não desfavorecer as famílias locais, buscar-se-á uma reunião com deputados e governo do estado para que o extremo sul seja um polo de apoio devido a logística de proximidade com o estado vizinho atingido. Dentre os temas a serem tratados nessa demanda há a situação referente as questões de saúde, já que há muitos atendimentos urgentes que precisam ser feitos na região, como casos de hemodiálise, e há a demanda ainda represada regional em busca de atendimento. No hospital regional de Araranguá a média de atendimentos, por exemplo, elevou-se de 4 mil para seis mil.
Em nome de todos os gestores, o presidente da AMESC, prefeito de Morro Grande Clélio Daniel Olivo, destaca o engajamento dos deputados ao perceber a demanda logística que a região recebe e a busca de superar os desafios diante dessa situação de tragédia. “Vivenciamos a pandemia e por meio da união buscamos minimizar os problemas que haviam e dessa vez não será diferente. Juntos vamos nos atentar para essa situação que impacta a todos nós”.