“Alternativas para superar a crise”. Este é o tema da XII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). A abertura aconteceu nesta manhã de terça (14) com encerramento marcado para quinta-feira (16), ao meio-dia, com a leitura da Carta da XII Marcha, que constará as reivindicações deste ano.
Após não serem recebidos no Palácio do Planalto em 1998, quando a CNM promoveu a primeira mobilização, o movimento ganhou força e, este ano, milhares de gestores municipais discutem com parlamentares e autoridades federais medidas para melhorar a qualidade de vida da população.
Em 2009 a CNM, em conjunto das entidades de municípios, como é o caso da AMESC, Associação que participa do maior encontro municipalista da América Latina com uma comitiva de 32 pessoas, discute a Reforma Tributária, a Emenda Constitucional 29, Precatórios, Lei de Licitações e outros assuntos.
Os mais de quatro mil inscritos, que vieram das cinco regiões do País, acompanharam durante toda a manhã de hoje (14), a palestra do Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, sobre “os municípios e a crise”, deixando clara a missão de construir, junto dos prefeitos, um municipalismo que mantenha a defesa intransigente dos direitos dos municípios e do cidadão.
Ziulkoski afirmou que a mobilização este ano é diferente porque é o primeiro ano dos novos gestores por isso a Confederação lança durante o evento o manual “Boas Práticas da Gestão Municipal”. A publicação foi produzida pelas áreas técnicas da CNM e reúne uma série de dicas e conselhos que podem ser aplicadas na gestão pública municipal, rumo ao enfrentamento do atual cenário da crise econômica.
O líder da delegação da Amesc, o presidente Alex Sandro Pereira Bianchin, prefeito de São João do Sul, reforça que é necessário ter paciência, conhecimento, convencimento, mobilização e pressão. “É assim que as reivindicações vão andar aqui em Brasília e chegar até os nossos municípios”, destaca ele.