Lei estende área para surf em Balneário Gaivota

  • Post author:
  • Post category:Sem categoria

Os surfistas que costumam freqüentar o mar de Balneário Gaivota podem comemorar a conquista de mais espaço para praticarem o esporte. Uma lei municipal aumentando a área destinada aos esportes aquáticos foi aprovada e já está valendo no município.

Em 2005, um pedido feito há anos por surfistas foi aceito e regulamentado pela Lei nº 408, de 13 de julho daquele ano. O texto do documento proibiu a colocação de redes de poita, de calão, redes com cabo ou cabos fixos da faixa litorânea que compreende da rua 1, na ponte sobre o arroio à norte da rodovia que dá acesso ao município, até a rua 12, em frente ao posto salva-vidas dos bombeiros.

Com o espaço ainda sendo insuficiente para a prática do surf, o que deixava riscos aos esportistas, uma nova lei foi aprovada e publicada esta semana, aumentando a área onde a colocação de redes foi proibida.

A nova proibição de que trata a Lei nº 545, de 16 de maio de 2008, se estende da rua 12 até a rua 15, ou Rua Maria Madalena Borges, como passou a ser denominada com a publicação da Lei nº 546.

O limite fica uma quadra ao sul da 4ª Avenida, que se encontra com a Avenida Beira Mar exatamente no final do trecho asfaltado da via.

Surf em baixa

Atualmente os esportes aquáticos estão em baixa no município que já contou com duas associações de surf. Paulo Martins, o Mano, tido por muitos como o mestre do surf e bodyboarding em Balneário Gaivota, tanto pela experiência quanto pelo espírito de liderança que empreende com os atletas, fala em uma tentativa de reerguer os esportes no município, que não teve sequer uma competição da modalidade no último verão. “Vamos tentar uma fusão entre a AGS (Associação Gaivota de Surf) e ABBG (Associação BodyBoarding de Gaivota), na tentativa de fazer o esporte voltar a ser praticado no município”, afirma.

E segundo Jorge Cunha, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Balneário Gaivota (Acibg), comerciantes do município também demonstraram interesse em reavivar as competições das modalidades, que são um atrativo a mais para turistas e veranistas durante a alta temporada. “Vamos construir um novo palanque na praia Santa Fé, já que o que existia foi ao chão devido ao tempo de uso e as competições devem voltar a acontecer”, comenta.

De acordo com ele, existe também a possibilidade de ser aberta uma escolinha de surf, que seria fruto de uma parceria com o poder público municipal.

Fonte: Destaque Catarinense e Contato Internet