Talento da dança busca se aprimorar na Casa da Cultura de Sombrio

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Embora inexperiente na arte do bailado, Caio Henrique Lima de Oliveira, de apenas 12 anos, foi uma das atrações nas edições Municipal e Microrregional do Festival de Dança Escolar Mário de Andrade, ambas realizadas em Sombrio. Integrante do grupo que representou a escola Professora Nilza Matos Pereira, ele apresentou a coreografia Afro Samba, na qual mostrava seu dom para a dança.

Chamando bastante a atenção dos especialistas que fazem parte da organização e do corpo de jurados da competição escolar, Caio teve a oportunidade de fazer um teste na unidade brasileira do Balé Bolshoi, na cidade de Guiaramirim.

Por conta de sua idade, 12, um ano a mais do que os 11 permitidos para aceitação de alunos sem experiência na dança, Caio não pôde ser admitido na renomada escola. Mas, diante do seu talento para a dança, permitiram que realizasse o teste, quando foi sugerido que buscasse aprimorar o conhecimento técnico e retornasse ao Bolshoi para um novo teste, desta vez para a turma com idade superior a 12 anos. “Nunca pensei em dançar até ser convidado pela professora Cristina Vargas para fazer aulas no início do ano. Depois de um tempo passei a gostar cada vez mais e quando iniciaram os ensaios para o Festival, passei a gostar ainda mais”, revela o pequeno bailarino.

O conhecimento necessário para seu aprimoramento, Caio encontrou nas Oficinas de Balé da Casa da Cultura de Sombrio, sob o olhar atento da professora e bailarina Tatieli Cunha. “Sem dúvida, Caio é um talento nato. Apesar de nunca ter feito balé, apresentou excelente capacidade para a arte da dança”, afirma a professora.

O seu treinamento teve início há poucas semanas, mas Tatieli garante que seu nível está próximo ao das suas alunas, que praticam a dança há cerca de cinco anos. “Ele dança o dia inteiro, cantarolando a música que apresentou no Festival. Faço questão que aprenda cada vez mais, pois todos dizem que ele tem talento”, diz o pai de Caio, Volnei de Oliveira. 

A morada da Cultura sombriense 

Além do Balé, a Casa da Cultura é o ‘point’ também para outras expressões artísticas. A instituição oferece oficinas de Dança de Salão, Violão, Violino, Pintura, Xadrez, Informática, Artesanato e outras mais. Recebe ainda exposições fotográficas e guarda em seu acervo objetivos que fizeram parte do cotidiano do município.

Na última semana, a Casa da Cultura esteve representada no Unesc em Dança, festival organizado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Sob a coordenação de Tatieli Cunha, 15 alunas tiveram seu trabalho selecionado para o evento, onde apresentaram a coreografia ‘Concerto para Cello’, com alto grau de aprovação entre demais dançarinos participantes e organizadores.

Assessoria de Imprensa – PM Sombrio