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Amesc se mobiliza para evitar fechamento da Clínica de Nefrologia-Hemodiálise

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A Diretoria Executiva dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) encaminhou ofício ao governador do estado de Santa Catarina, Carlos Moisés, para que se mantenha e seja feito o custeio no atendimento aos pacientes renais crônicos do Vale do Araranguá que realizam o tratamento na Clínica de Nefrologia-Hemodiálise, anexa ao Hospital Regional de Araranguá. Conforme a documentação enviada, comprova-se que desde janeiro não foi recebido o pagamento dos atendimentos prestados na clínica, por falta de documentação solicitada pela Secretaria de Estado de Saúde, para contratualização.  

De acordo com a Diretoria Executiva, através do presidente da Amesc, prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva, a contratualização para este serviço é uma demanda urgente, bem como acesso a consulta com nefrologista, principalmente para avaliação e prescrição de medicamento, de componente especializado, fornecido pelo Estado e que exige  prescrição do médico especialista em questão. “Ainda pedimos que a clínica se mantenha na região, como faça o acesso à fístula artério venosa para diálise renal”, enfatiza.

Segundo ofício recebido pela presidente do CIR (Comissão Intergestores Regional), a secretaria de Saúde de Meleiro, Elixsandra Da Silva Mota, em nome do diretor técnico da Clínica de Nefrologia, para a efetivação da contratualização com a Secretaria de Estado da Saúde, a mesma tem exigido o alvará de localização e a regularização frente ao Conselho Regional de Medicina, no entanto o alvará da clínica está condicionado ao de funcionamento do Hospital Regional de Araranguá, que até no momento não recebeu.  Esse Alvará é expedido pelo Corpo de Bombeiros, que está colocando restrições para sua concessão.

A Diretoria Executiva da Amesc, ainda aponta que mesmo sem receber os meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2020, a Clínica segue na prestação dos atendimentos, pois os pacientes renais-crônicos não podem deixar de recebê-lo, sob risco de morte.

Além da urgente contratualização, com a suspensão das exigências descritas, pelos motivos elencados, requer que sejam imediatamente repassados os valores em atraso para que o serviço não seja interrompido. “Do contrário teremos um caos para as pessoas que necessitam deste atendimento. Esperamos que o governador não meça esforços para o atendimento deste pleito conjunto dos prefeitos de uma região reconhecidamente sofrida”, finaliza o presidente da Amesc, Ronaldo.

 

Renata Angeloni

Assessora de Comunicação Amesc

imprensa@amesc.com.br