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Saída de campo finaliza curso de desastres

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Durante muito tempo ocorreu o foco na recuperação de locais atingidos por desastres. Focava-se na resposta, com pouco ou nenhum investimento na prevenção, preparação e mitigação. O 1° Curso de Redução de Riscos e Desastres Naturais voltado aos municípios do Extremo Sul de Santa Catarina trabalha com o foco de se antecipar e desenvolver ações preventivas. O evento foi promovido em parceria entre UFSC, UFRGS, AMESC e apoiado pela Coordenadoria Regional de Defesa Civil de Araranguá e AMESC.

Durante dois dias ocorreram palestras na sede da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) e o terceiro foi voltado a uma saída de campo. A Assessoria em Políticas Públicas  da AMESC, Rosangela Paulino Alexandrino, explica que as palestras na sede da associação foram realizadas nos dias 06 e 07 voltada aos profissionais da assistência social do 15 municípios em parceria . Nesta sexta-feira a saída de campo foi  em Timbé do Sul.

O curso foi composto por conteúdos estruturados pelo Laboratório HidroFEN/UFSC. Abordou-se sobre hidrologia básica  e noção básica de desastres sobre bacias hidrográficas . Anda sobre  Monitoramento: vazão e chuva foi responsabilidade.

No segundo dia a carga horária foi composta por Inundação e estiagem; Ecossistema e meio ambiente; Ações das assistentes sociais no momento dos desastres (Renata Gaia – Gerente de Assistência Humanitária da Defesa Civil de SC e Rodrigo Nery – Gerente de Operações da Defesa Civil de Santa Catarina) e Gestão Integrada de Desastres.

O coordenador regional da Defesa Civil, sargento Rodrigo Rafael, avalia de forma positiva o curso. “Certamente outras edições acontecerão”, salienta.

A saída de campo foi guiada por Masata Kobiyama, Cláudia Weber Corseuil, Diana Hoffmann, Marina Fagundes.

O presidente da AMESC, prefeito de Timbé do Sul Roberto Biava, pontua que a maior intensidade e frequência dos desastres acarretam perdas e prejuízos econômicos, sociais e ambientais. “É fundamental que haja a preocupação  com medidas de diminuir as perdas causadas pelos desastres”.