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Coluna: Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul

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Olá, viajantes! Hoje, lanço um convite para vocês, que transborda as margens do que tradicionalmente chamamos de viagem. Estão prontos para uma expedição que irá desbravar estratos do tempo, desvendando segredos milenares e imergindo na beleza singular e indomada da natureza? Que tal desvendar um lugar tão fascinante, tão rico de histórias e sabedoria que até a UNESCO não resistiu e lhe outorgou seu selo de aprovação, inserindo-o na sua distinta rede global de geoparques? Embarquemos juntos nesta aventura!

Nosso destino é o deslumbrante Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul, uma terra que adota uma estratégia vanguardista para fomentar o desenvolvimento sociocultural, ambiental e econômico de forma sustentável. Este local não é simplesmente mais um ponto turístico em um mapa; é uma vivência transformadora que irá expandir o seu acervo de experiências de vida.

Visualizem um lugar onde a própria terra é uma contadora de histórias, onde cada pedra, cada formação natural, é uma página em um livro imenso, eternamente escrito ao longo de milênios. Conseguem ver? Agora, imaginem este cenário como um extenso parque, uma janela escancarada para o passado, onde paisagens e marcos geológicos de relevância internacional coexistem e contribuem para um desenvolvimento territorial sustentável, equilibrando a preservação da natureza e o incentivo ao turismo. É crucial entender que um geoparque é uma área unificada, onde locais e paisagens de significado geológico internacional são geridos com uma perspectiva holística de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Assim, meus audazes exploradores, essa é a verdadeira essência de um Geoparque!

No coração pulsante do nosso Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, descobrimos quatro cidades da AMESC que são as gemas incrustadas nesta magnífica obra de arte da natureza: Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande. Cada uma dessas cidades contribui de maneira única e significativa para o conjunto de geossítios – locais de relevância geológica – que formam o Geoparque.

Nas profundezas do Geoparque, somos confrontados com um mundo subterrâneo ainda pouco desvendado: dezenas de paleotocas, refúgios esculpidos por animais extintos que habitaram esta região há mais de 10.000 anos. Pensem só, a chance de levar seus filhos para explorar a história da Terra, dos povos que aqui se estabeleceram, dentro das cavernas que foram lar de gigantes pré-históricos!

Preparem-se, pois nas próximas semanas, compartilharei dicas inestimáveis para a visitação dos principais geossítios. Juntos, encontraremos a melhor maneira de explorá-los, verificaremos se a companhia de um guia é necessária, os custos associados e todas as informações vitais para um dia repleto de descobertas no Geoparque. E mais ainda, indicarei os melhores locais para saborear a culinária típica da região. Vamos desvendar juntos este roteiro fascinante!

Por hoje, deixo vocês com este impulso: Que tal embarcar nesta odisseia para descobrir a história da Terra, dos povos que aqui se estabeleceram e se encantar com a beleza natural que o Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul tem a oferecer? E acreditem, esta maravilha está mais perto do que imaginam, bem ao alcance de nossa mão, em nosso próprio quintal. Então, arrumem as malas, agucem a curiosidade e vamos juntos nesta jornada de exploração! Até a próxima, aventureiros!

– Coluna publicada no dia 14 de julho de 2023 no jornal Correio do Sul  – texto Jorge Scandolara Jr.